sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O charme do que não se tem

O que tem de errado comigo? Porque não tenho isso? Porque não me quer? Porque não quis?.. E o mundo inteiro assiste ao segundo ato de uma peça "o charme do que não se tem".. Que na verdade não tem charme algum, é apenas seu ego e burrice lhe mostrando o quanto é facilso valorizar o que já não é, seu ou de alguem. Charme nada, é uma doença chamada "humanidade" onde as pessoas estão sempre insatisfeitas, e são idiotas demais para olhar para o lado e (E é claro, oque é de verdade, sabe o que é de mentira).

sábado, 5 de novembro de 2011

Entenda

Eu nunca entendi bem meus atos infantis, meus impulsos, meus mimos, nunca entendi porque isso nunca me foi mostrado como algo a se entender.
Eu sempre vi o mundo com a graça de uma criança, que pode colocar o dede na tomada e acabar com a luz da casa, mas não tive noção que poderia ter alguem no banho se arrumando para o trabalho, alguém fazendo trabalho de escola.
Quando seus atos machucam os outros, não são os atos, são erros.

sábado, 1 de outubro de 2011

Ontem tive uma conversa interessante sobre a minha vida, com uma grande amiga minha. Então corri pra onde sei que sempre vou ter abrigo, a escrita.
Eu achei detalhes de uma passado, muitos passados, e sorri com ele, algumas vezes derrubei lágrimas. Lembranças boas, lembranças ruins, pois é. Como a vida passa rápido?
Eu me lembrei dos meus 13/14/15 anos, menina meio revoltada, matava aula para ir com a galera do rock, fugia de casa pra se embebedar com bissexuais e punk's falidos. 17/18 revi momento bons, revi momentos doces e singelos. Momentos que marcaram, com sorrisos e cicatrizes. E sorri porque cresci, errei, mudei, perdoei e aprendi.
E revi o pasado, eu vi o presente, não quis saber do futuro, e o importante sabe, é que eu sorri.
E isso pode parecer pouco aos olhos do mundo, mas não para uma história, a minha.
Hoje abri espaço no guarda roupa, amnhã posso não esta mais em casa. E a única coisa que me importa é as lembranças que levo, o amor que não morre, e junto a sorrisos, e a minha história.
Vou de ciclo em ciclo, esperando por um sorriso, no fim, ou no recomeço. 

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Sem Adaptação.


Já escrevi com a alma, já escrevi com amor, já escrevi com mágoa, já escrevi com ilusão, já escrevi com a ironia, já escrevi com coração, já escrevi como o verde, já escrevi com o negro, já escrevi com a verdade, já escrevi com a mentira, já escrevi sorrindo, já escrevi aos prantos, já escrevi com tudo, e hoje escrevo: Sem Adaptação.
Ainda busco um melhor lugar do mundo, um lugar melhor no mundo, um mundo. Mudo. Tô arrumando minhas trouxas, tô saindo de alguns lares, tô ajeitando as coisas para sair do meu lar próprio.
Tô indo em alguns bares, conheçendo os arredores, pra na memória eu guardar.
Entrei no puteiro da agustia, a mente insiste, quer fotografar.
Tô correndo atráz do prejuízo, não que eu vá conseguir recuperar o tempo perdido.
Tô ficando velha, eu tô ficando muda, eu não tô ficando, eu tô indo.

Olha lá a menina que eu era..


E eu que me preocupava tanto, que gritava tanto, que sofria tanto, eu que era tanto do que não sou.
E eu que mudei, eu quis agarrar o mundo parada, eu quis ter tudo sem fazer nada, eu quis amar da forma mais errada, eu quis mandar, eu quis ficar, eu quis voar onde não tinha para quedas. Eu cai, eu aprendi, e não me esqueço porque estou aqui.
Quanto que parecia importante, é o que hoje é insignificante, coisas rotineiras, coisas supérfluas,meus atos imaturos, inseguros, minha indecisão, minha forma indefesa, acomodada.
Sem ser apenas levada.
Tudo que passei, não mudou quem sou, melhorou.
Muito tempo se passou, o desespero também, levo a vida mais leve, não se condena o que é erro própria.
Fácil falar, amadureci, tudo mudou, sou feliz, foda mesmo é olhar pra trás e ver o quanto foi IDIOTA, e ainda rir disso, porque cresceu.
Vamos ser sinceros, a vida é uma bomba, amarrada ao seu pescoço, prestes a explodir na sua cara, mas até você perceber que existe fio verde e um vermelho, você corre, e continua preso a tragédia, sem perceber que muito disso é drama!
Olha lá a menina que eu era, ela era apenas uma criança mimada.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Melhor sobre um todo.

Me pego em palavras que possam expressar um todo, não há. Os últimos meses foram decisivos, os útimos fatos foram surpreendentes. Tudo se ajeitou, se encaixou, e se perdeu ao mesmo tempo.
Hoje sei, quanto ja fui tola, hoje meu drama que ocupava espaço em 70% da minha mente, está pequeno e insignificante, posso ouvir o som da minha razão, posso agir para o meu melhor.
Absurdo pensar o quanto pude ter sido estúpida, criança, mimada, em todo, com tudo.
Absurdo maior ainda, é saber que sobre um todo eu tomei a postura da idade que tenho.
Não há tanto tempo para essa "aparência", não há tantas desculpas esfarrapadas. 
Tenho 18 anos nas costas, a vida andou me cobrando, andei encarando ela, e afirmo: foia melhor decisão que tomei. E na minha "jornada" caso tenha ferido alguém, me desculpo, e compreendo, que é errando que tornei a pessoa que sou: Melhor sobre um todo.

Fim-da-prosa

Sobre ontem, eu não sei muito o que dizer, e sobre amanhã saberei menos ainda. Aprendo conforme as horas passam e logo em seguida me esqueço aos poucos. Não me lembro de muita coisa, e o que lembro tento escrever antes que esqueça. É como se fosse uma simples prosa entre amigos-antigos sobre oque o mondo nus oferece Esqueço-me de tantas coisas que nem me lembro do que já esqueci, e para não esquecer o que deveria ser inesquecível faço do momento um verso ou outro, e assim não me esqueço. Já me esqueci dos amigos das prosas-antigas, porém, como um verso pouco legível e escrito rapidamente: porem fica ali, no papel, como se estivesse escrito na alma. Mas sobre ontem, o que posso dizer, é que li n’um desses versos rabiscados poucos antes de dormir, que foi em uma prosa num parque um tanto que longe de casa onde o motivo com um nome meio-dito de inspiração me tomou como seu. E o que posso dizer sobre hoje, é que entre o verso e a prosa, o pensamento que já é meu cúmplice e sabe aonde quero ir e quem quero ter em meus braços, me trás uma lembrança que não foi escrita: me lembrei do que não consigo descrever em versos e nem falar em prosa, me lembrei do seu primeiro olhar antes de encontrar o meu, me lembrei do teu sorriso e do teu cigarro entre os dedos, me lembrei do meu primeiro verso e da nossa primeira prosa e me lembrei, sem nenhum esforço, que senti um arrepio consumindo meu corpo quando você me pediu aquele abraço no fim-da-prosa, e esse virou o meu verso.

Notas metálicas.

Façamos dessa nossa história uma melodia. Que tenha notas delicadas quando estivermos de bem, notas pesadas quando estivermos de mal. Notas doces quando pronunciarmos palavras doces, notas metálicas quando cuspirmos palavras rudes. Nós não somos a mais bela das músicas, não fomos tocados por nenhuma orquestra. Mas somos uma música eterna. Somos o tipo de música que sempre iremos tocar, iremos ouvir. Uma música que daqui vários anos alguém vai ouvir e ouvirá nós. Nossa história, escrita numa partitura;eterna;.."como sempre será."

Me lamurio.

Eu quero chafurdar na dor desse ferro enfiado fundo na minha garganta seca que só umedece com vodca, me passa o cigarro, não, não estou desesperada, não mais do que sempre estive, nothing special, baby, não estou louca nem bêbada, estou é lúcida pra caralho e sei claramente que não tenho nenhuma saída, ah não se preocupe, meu bem, depois que você sair tomo banho frio, leite quente com mel de eucalipto, ginseng e lexotan, depois deito, depois durmo, depois acordo e passo uma semana a banchá e arroz integral, absolutamente santa, absolutamente pura, absolutamente limpa, depois tomo outro porre, cheiro cinco gramas, bato o carro numa esquina e ligo para o CVV às quatro da madrugada e alugo a cabeça dum pana qualquer choramingando coisas do tipo preciso-tanto-de-uma-razão-para-viver-e-sei-que-essa-razão só-está-dentro-de-mim-bababá-bababá e me lamurio até o sol pintar atrás daqueles edifícios sinistros, mas não se preocupe, não vou tomar nenhuma medida drástica, a não ser continuar, tem coisa mais autodestrutiva do que insistir sem fé nenhuma?

Por fim.

-Garçom-Me aproximei do balcão. -Quero um copo com Whisky e Vodca.
- É pra ja- Serviu. Entornei o liquido junto com as minhas mágoas. Cuspi tudo de volta no copo. Levei na boca de novo. Era sempre assim as mágoas não saiam de mim. Deixei algumas gostas escorrerem pela minha boca de novo ao copo. Entornei o resto. E eu não deixava que as mágoas saíssem daqui. Pausei. Cuspi. Tomei. No fim paguei. Me levantei. Paguei? Voltei. Sentei. Chorei. Mordi a blusa. Pedi outro copo. Cuspi. Bebi. Outro. Cuspi em outro. Bebi outro. Mais outro. Outro?
Lágrimas iam embora. Caiam dentro do copo. As tomei de novo. Suor se misturou as lágrimas, que se misturaram a saliva. Cuspi. Entornei. Dor. Doce dor. Chorei ate dormir. Cuspi. Bebi.
Você chegou. Se esconde. Te encontro. Nos magoamos. Choramos. Suamos. Misturamos. Cuspimos. Bebemos um ao outro. Outro. Mais outro e outro. Por fim não sobrou mais nada. Chorou ate dormir. Dor. Doce dor. Agonizou. Se trancou. Cuspi. Te bebi. Nos exploramos. Agonizamos. Suspiramos. Ate gostamos. Por fim. Cuspi. Te bebi. Vomitei. Morri.
Eu tenho ensaiado isso por horas, andando pra lá e pra cá
E agora eu acho que eu estraguei tudo.
Portanto digo isso mais alto, eu amo como falar?
Tinha um longo cabelo desgrenhado, mesmo assim não deixava de ser um belo cabelo com lindas madeixas. Exagerava na maquiagem, e se aproximando um pouco mais podíamos ver uma coisa amadora, de quem não sabia como se maquiar mas mesmo assim insistiu tentando deixar a linha preta que lhe cobria a parte inferior dos olhos a mais reta possível. Não se equilibrava bem no pequeno salto que usava, pequeno em relação ao das outras mulheres ao redor. O vestido desenhava a suas gorduras em excesso na área do colo, ela vestia um "tomara-que-caia" andava meio desengonçada, mas não deixava de aparentar uma pouca idade.
Consegui sentir o seu hálito de cachaça, tinha olhos apáticos pouco atrativos.
Acompanhei ela com os olhos durante toda a festa. Fim de noite. Todos pra cama.


De cabeça para baixo, um pouco suado depois de uma noite insuportável de calor, a minha cabeça latejava as minhas costas me matavam e eu me encontrava quase caindo da cama. Seria bom se eu conseguisse bocejar sem sentir dores insuportaveis e quase torturantes a cada tentativa de abrir a boca. Toquei lentamente o queixo e senti a minha barba mal feita. Levantei caminhei até a cozinha. -O que temos aqui?- pensei, enquanto abria a porta da geladeira. Oba sorvete de creme. De novo.
Comi um pouco daquela coisa fria, e fui lavar o rosto. Fiz a barba. Me refiz.
Sai reparando nas pessoas como eu sempre fazia. Reparava em todos, todos não reparavam em mim. Andava em direção ao parque com um livro na mão, eu tinha trabalho serio e meus livros eram tudo o que eu tinha, ja que eu preferia ler até morrer ao me encontrar no meio daquela gente sem classe.


Me sentei em baixo da minha arvore preferida. Me senti estranho em relação ao lugar que estava sempre vazio das outras vezes e agora tinha um movimento estranho de pessoas. Levantei e fui em direção as pessoas que as vezes gemiam ao levantar a cabeça e olhar o que estava estirado no chão. Pensei em voltar para o meu lugar, varias vezes indeciso, o caminho que eu percorri era bem pequeno o qual se tornará longo e cheio de obstáculos divido a minha imprecisão. Pausei. Retornei a minha caminhada. Cheguei. Estremeci e quase vomitei. Reconheci de relance aqueles olhos apáticos, que agora ja se encontrava sem vida. A a mesma maquiagem torta. A pele que antes era corada agora estava magra, seca e branca.
Estava com sangue entre os dedos e uma poça se formava abaixo dela, não obtive mais informações sobre. Tateei ate conseguir sentar. Em algum lugar daquela grama de parque vi meu coração partido em dois pedaços.


Não saiu no jornal de ontem.

Ser assim igual a você!

- Às vezes eu queria ser assim igual a você!
- Assim como?
- Com esse jeito frio, fechado de ser, sem se importar nem um pouco com as pessoas que não estejam extremamente próximas. Pra falar a verdade, eu me acho é tola, boba, sei lá, por gostar tanto de tanta gente assim, praticamente sem motivo... e depois sempre acabar me magoando com elas, sabe?
- O que tu guarda aí dentro é coisa rara, valiosa, guria. Tu tem o coração mais lindo que eu já vi no mundo. Não é culpa tua quando gente ruim rouba-o de ti e acaba deixando quebrar justamente por não saber como cuidar dele como você cuida dos corações podres dos outros.

Coração podre de gente ruim, assim como o meu - pensei.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

A meia luz

Passei a manhã há ouvir John Lennon e pensar na vida, não nessas coisas que se é de costume, não em amor, não em amigos, não em emprego, apenas na vida. No existencialismo, na essência e até mesmo no oculto.
Embalada por tantas canções, devaneando sozinha, a meia luz, no meu canto.
Tocando um pouco dentro daquele pedaço escondido do que chamamos de EU. Eu não pedi muita coisa, não cantei muito alto, não deixei o som no último volume, nível médio, para uma alma que estava no seu máximo.
As vezes não se dá o devido valor em coisas "pequenas". Justamente por serem grandes eu dou.
Eu estava embalada por algumas músicas a meia luz, no volume médio, sem pensar em ninguém além de mim, e então sorri. Aquele sorriso gratuito, alegria sem motivo, alegria apenas de existir.
E você já sorriu por nada hoje?

Até onde o outro pode?

Falando um pouco em pessoas, um pouco menos em coisas e sentimentos avulsos, até o onde o outro pode?
Acredito na linha tênue, onde existe eu e outra pessoa, meu quadrado onde permito que tu entre se convidado, caso contrário, isso é uma invasão.Algumas pessoas, não sabem o limite que existe entre essa linha e eu, mas ele existe e é influente.
Saber o limite do outro, a liberdade do outro, e a separação de "eu e outro" sem dúvidas, é algo que eu prezo.
Entre conversas sobre o assunto, vi o fundamento de ser uma pessoa mais egoísta. No sentido amor próprio, é claro, quando nos amamos de verdade existe a necessidade de não nos privarmos de coisas boas, diferentes, novas, e que gostamos pelo outro.
Tanto em relacionamentos, quanto em amizades, existe uma coisa que abomino: falta de limite.
O limite é algo que determinamos, quando se tem um espaço onde é habitado pelo ser, outro ser pode ser incomodo ou bem vindo, depende da postura correto? retórica.
Eu não entendo o que passa na mente das pessoas, que insistem em privar liberdade, invadir espaço e acomodar-se no ruim.
Em relacionamentos pessoas devem estar felizes juntas, não possuir, não cobrar, não sufocar.
Em amizades pessoas devem aceitar defeitos, qualidades, não passar a mão na cabeça.
Em qualquer um dos dois, existe uma linha tênue, que divide sua vida, da minha.
Isso não é um texto, é meu pensamento.

Carta ao romantismo


Caro romantismo, tu esteve ausente, esteve sendo substituído por meras ilusões, distrações, e um pouco de bebida. Mas é hora de te oferecer uma moradia, moradia essa permanente.
Eu que tanto sei, sou pequena perto de tua sabedoria, tu sabe mesmo quando chegar, não é?
Eu andei em barrancos, tropecei em abismos, e nunca vi a tal ponte que me levaria ao lado alto.
Até agora, até você entrar na minha vida, até eu ter uma certeza, gostar é coisa recíproca.
Sabe, eu quero lhe agradecer por não ter sido parte de um todo de ilusões. E de ter me deixado ralar os joelhos, porque talvez, se tu estivesse comigo, eu seria uma daquelas pessoas tolas, mas como dei muito com a cara em "falsos sentimentos" posso ser uma pessoa entregue, e saber o valor das coisas mais simples, dar valor à quem realmente merece.
Não entendia, o porque das cartas não enviadas, das palavras não pronunciadas, eu as estava guardando, talvez, eu sei que nada do que vivi foi inteiramente mentira, mas sei também, que de nenhuma maneira, foi tão simples, intenso, e recíproco um sentimento, obrigada por retornar a tua morada, chegou em hora certa.
Ambas estamos certas disso.
Por fim, Romantismo...
Seja bem vindo, em minha vida.

sexta-feira, 1 de julho de 2011


Não é nada, nem 
ninguém, eu só quero ficar sozinha no meu canto,
com meus livros e minhas musicas, e minhas bebidas, não to afim de sorrir, nem de ficar pulando igual uma pipoca.. 
eu só quero ficar no meu quarto, quieta, mantendo minhas ideias aéreas cabeça deitada e coração livre, não é depressão nem ressaca. Na verdade eu só quero minha melhor amiga aqui pra mim deitar no colo dela e ficarmos juntas olhando pro céu branco do meu quarto.Porque tenho que ser forte o tempo todo ? 
estou pior do que imaginava.. Estou cansada e ir sempre aos mesmos lugares, com as mesmas pessoas, estou cansada da minha vida, das mesmas criticas e belezas, quero algo novo, uma experiência nova, não algo que todo mundo faz.. 

Mas enquanto isso.. enquanto nada muda, me traga mais uma dose de gim
A alma se conecta ao corpo.
A alma é nossa parte racional.
Por meio do corpo ela se comunica com os outros.
O espirito utiliza da arte para se comunicar com o MUNDO.
Músicas, pinturas, escrituras e até mesmo a dança, são linguagem do espírito.
O espírito é tudo o que há de mais puro no ser.
Diferente da alma, ele não se corrompe com o universo externo 

Insônia



O corpo cansado;a mente também,e nada do sono vir.
A insônia incomoda.
Ainda mais quando temos compromissos bem cedo na manhã seguinte.
Mas ao mesmo tempo gosto do silêncio da madrugada.
Da paz que ela me traz,da esperança de um novo dia, um novo ciclo.
Então começo a produzir...
Leio, escrevo, canto (bem baixinho), danço.
Celebro a vida e o que está por vir.
Entrego-me de corpo e alma a uma sensação de contentamento por estar viva,
Por ter amigos, amores,  lutas e dissabores.
Revejo fotos antigas.
Ouço canções que me lembram momentos especiais
E quando menos percebo,
Amanheceu.Um dia lindo!
Cheio de promessas e aventuras...
O corpo está cansado? nem tanto; mente esgotada? Que nada!
Diante de tantos momentos rememorados,tantos sonhos relembrados e tantos planos feitos,tomo meu café,boto a melhor roupa e vou para a vida!!!
Sim, dormir é essencial...
Mas quem disse que é tudo????
Hoje eu percebo que foi melhor mudar . Deixei de criar expectativas inúteis e comecei a fazer acontecer . Deixei de confiar demais nas pessoas , pois cansei de decepções . E sei que as pessoas perceberam essa minha mudança e falam que estou estranha . Não , eu não estou estranha . Só me tornei uma garota mais madura que não precisa ficar dando moral para quem não me acrescenta em nada , alguém que só quer o meu mal fingindo que quer meu bem . Só me tornei uma garota mais madura e com objetivos que eu desejo alcançar . 

quarta-feira, 29 de junho de 2011

[..] culpa, culpa, culpa, culpa, culpa. que costume mais atrasado você tem de sempre culpar alguém, do que adianta sentir culpa? culpa é diferente de arrependimento. culpa te bloqueia, ela te faz sentir medo, ela te priva de se tornar uma pessoa melhor.

mas arrependimento, o verdadeiro, exige força e coragem.

a culpa vai durar o tempo que você quiser que ela dure, você já parou pra pensar nisso? pode demorar anos para ela ir embora, ou uma vida inteira! de que adianta viver uma vida de culpa êm ?
pois bem. se segura na poltrona que fica ainda mais esquisito. eu consegui acordar uma hora e senti que tinha alguém tava tentando entrar na minha cabeça (ai que lendo assim parece que eu sou maluca gente, mas é o único jeito que eu tô conseguindo contar hahaha). sabe quando a gente vai sintonizar rádio antigo e fica aquele "shhhh... Notícias da Manhã: O preço da batata....shhhh....(música da britney spears)... shhhhh..... (o preço da batata com a britney)". então, talvez ainda fosse efeito do sono, mas senti que alguém tava tentando sintonizar a minha cabeça. aí não sei o que me deu na hora que eu senti que aquilo era errado, muito errado, super errado, que era uma invasão de privacidade das piores! imagina! invadir o pensamento de alguém?! não sei como ainda, mas eu consegui afastar aquilo e não senti mais nada.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Acacreditem: a batalha final não será travada entre as forças da luz e os agentes das trevas, mais sim entre os escritores e a sociedade dos analfabetos .

Vestida de Sociedade

mais é só uma roupa, é um pano rasgado mais é uma roupa . Eles vestidos de palito, no grã fino, na classe, e eu vestida de sociedade em forma de protesto, vejo naris de palhaço no rostos deles .. é ingraçado pois os palhaços fazem a sociedade rir, e ele ? fazem magica gente .. aparecem dinheiro pelas coecas e nas meias . circo formal digo eu . Marisa A.
Um som isolado no espaço em um tempo memoravel, a peguena janela se esquiva, vindo então uma substancia fina que me causava vibrações, e pulsações se erguiam constantemente. A luz entra e me engarana, nunca vi o tempo passar tão rapidamente. Ângustia toma conta de mim, materia desperça em meio nebulosa. e pergunto porque fui a primeira a chegar lá, me pergunto porque fui para naquele lugar sinistro, naquele ambiente inerte indeterminado .[..]

sexta-feira, 20 de maio de 2011

[..] e quando eu vi a sociedade reprimir o homem tatuado como um marginal e elogiar o trabalho corrupto dos bandidos de terno, não entendi muito bem qual era o objetivo de nosso mundo.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Era Halloween?

Não, não era Halloween. Naquele dia, eu realmente achava que estava bem com aquela roupa. Mas, hum, eu definitivamente estava exagerada. Eu achei apenas que seria uma ideia maravilhosa vestir essa roupa roxa e laranja; eram cores colegiais. Eu era uma líder de torcida de uma escola que eu não sabia. As pessoas falaram sobre [a roupa], mas não de uma maneira positiva.
Tudo havia ficado bem. A dor havia amenizado, não parado. O coração recuperava-se aos poucos, o processo era lento, mas gratificante. Tinha começado a sorrir verdadeiramente por sentir-me feliz. Só que aí ele apareceu [..]

Chega de rótulos.

Ser rockeiro não é só usar roupa preta. Usar franja não é ser emo. Fazer chapinha no cabelo não é ser gay. Brincar de pique-esconde não é ser criança. Não é obrigação perder a virgindade aos 16 anos. Usar roupa colorida não é sinonino de curtir bandas do mesmo estilo. Escutar funk não é ser Putaria. Curtir rap não é o mesmo que gostar de drogas. Chega de rótulos.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Tola, inutil, um pouco fora da lei, incignificante, drogada, fraca são varios pontos e niveis que a sociedade ver em mim. Ligo o ventilador para esfriar minha mente cheias de críticas e mizeraveis gotas de vodka. Com lápis minusculo consigo retratar-me em grandes proporções .. uma leve brisa trânsparente que passa e ninguem percebe fora aqueles que sente o tom da vida obscura .

Mulher Obscura.

Corpo de leão , um bicho dominador ... mulher obscura com um cigarro na boca, e os dentes cheios de baton, uma desarrumada vulgar, pretendia ser amada por alguem. À chamam de satan, bicho, impura e varias outras .. Misteriosa, freqüentemente admira tumulos. Atitude misteriosa e enigmatica. Mulher de olhos vermelhos e pele pálida, na verdade não era baton nos dentes dela [..]

Inútio.


Mais um dia normal, deitada, escrevendo e refletinho que fico mais velha a cada segundo que passa. Ligo a tv e vejo o quanto sou inútil ... esse sentimento é forte e constante .. ouço músicas e vejo que tenho chance em seguir pelo menos respirando .

Morrer em vão .

Dia 1º :Estou desesperada sem saber oque fazer .
Dia 2° :Atitudes estranhas comecei a ter .
Dia 3° :Tudo que eu queria, era não ver a fotografia dentro de meu diário .
Dia 4° :Para piorar fui ler Romeu e Julieta .
Dia 5° :Tremula fui me deita .
Dia 6° :Não acordei .

Brooklin

[..] porque esse meninos estão aqui ? eles deveriam estar na escola, essa cola que eles estão na mão, era para estar colando figurinhas no cadermo de letras emboladas [..]

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Homens barbudos e fedorentos

Tô precisando aprender como não criar expectativas. como aprender as sentir o mal que as pessoas carregam dentro de sì, ter consêquencias naquilo que eu não faço .. sentir por mais tempo a dor de amar um bicho, posso me ver como a Winspector, com um como de cachaça em um bar cheio de homens barbudos e fedorentos [..]

Formas esquisitas

Uma tarde sombria, um vento mórbido inundava o seu corpo de tal forma que o congelava. A vítima principal era o coração da boneca que agora se petrificava em consequência do frio. Suas lágrimas escorriam, humedecendo os fios de cabelos negros que impediam uma nítida visualização de seu rosto. Estirada em sua cama amarrotada, os pulsos levemente ensanguentados, enclausurada no seu mundo discreto [..] de formas esquisitas se sentia amada por aquele que lhê fez tanto mal .

Certeza que ninguem estará lá .

[..] a palavra "sozinho" esta sempre presente no meu dia dia .. conto sempre com meu elo pra continuar sendo aquilo que sempre me faz trânsparecer ..
eu vejo formas esquisitas de mim mesma [..]
[..] vejo um dia após o outro, entro e saio de lugares que nunca tinha visto antes, volto pra casa com a certeza que ninguem estará lá.. mesmo assim tenho que seguir contando dias apos dias .. [..]