quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Olha lá a menina que eu era..


E eu que me preocupava tanto, que gritava tanto, que sofria tanto, eu que era tanto do que não sou.
E eu que mudei, eu quis agarrar o mundo parada, eu quis ter tudo sem fazer nada, eu quis amar da forma mais errada, eu quis mandar, eu quis ficar, eu quis voar onde não tinha para quedas. Eu cai, eu aprendi, e não me esqueço porque estou aqui.
Quanto que parecia importante, é o que hoje é insignificante, coisas rotineiras, coisas supérfluas,meus atos imaturos, inseguros, minha indecisão, minha forma indefesa, acomodada.
Sem ser apenas levada.
Tudo que passei, não mudou quem sou, melhorou.
Muito tempo se passou, o desespero também, levo a vida mais leve, não se condena o que é erro própria.
Fácil falar, amadureci, tudo mudou, sou feliz, foda mesmo é olhar pra trás e ver o quanto foi IDIOTA, e ainda rir disso, porque cresceu.
Vamos ser sinceros, a vida é uma bomba, amarrada ao seu pescoço, prestes a explodir na sua cara, mas até você perceber que existe fio verde e um vermelho, você corre, e continua preso a tragédia, sem perceber que muito disso é drama!
Olha lá a menina que eu era, ela era apenas uma criança mimada.

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