quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Sem Adaptação.


Já escrevi com a alma, já escrevi com amor, já escrevi com mágoa, já escrevi com ilusão, já escrevi com a ironia, já escrevi com coração, já escrevi como o verde, já escrevi com o negro, já escrevi com a verdade, já escrevi com a mentira, já escrevi sorrindo, já escrevi aos prantos, já escrevi com tudo, e hoje escrevo: Sem Adaptação.
Ainda busco um melhor lugar do mundo, um lugar melhor no mundo, um mundo. Mudo. Tô arrumando minhas trouxas, tô saindo de alguns lares, tô ajeitando as coisas para sair do meu lar próprio.
Tô indo em alguns bares, conheçendo os arredores, pra na memória eu guardar.
Entrei no puteiro da agustia, a mente insiste, quer fotografar.
Tô correndo atráz do prejuízo, não que eu vá conseguir recuperar o tempo perdido.
Tô ficando velha, eu tô ficando muda, eu não tô ficando, eu tô indo.

6 comentários:

  1. O negócio é nunca parar de escrever. Porque a poesia, as letras, são a mais pura extensão do ser.

    Bjs, Misunderstood

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  2. Adorei o seu blog, os posts são bem pequenos e isso chama mais leitores. Parabéns!

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  3. Muito interessante o teu blog, parabéns! Tentei segui-lo mas não encontrei a área SEGUIDORES! Voltarei mais tarde!
    Beijo!

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  4. gostei da forma autentica e versatil como expressou!

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  5. 93 e já está se sentindo velha... imagina quando chegar aos meus 23... :) belo texto garota... a adaptação é uma mutante necessária na nossa vida...

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  6. muito bom

    http://sem-nozes.blogspot.com/

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